Página de textos literários, políticos e filosóficos do escritor Roberto Ponciano. Aqui é como se fosse minha casa, onde recebo meus amigos com café quente ou cerveja, dependendo do gosto.
sábado, 10 de março de 2012
Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro
Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro: O encontro Aquele encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas entrelinhas, aguardavam e imaginavam o q...
Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro
Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro: O encontro Aquele encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas entrelinhas, aguardavam e imaginavam o q...
Meu novo conto erótico, Encontro
O encontro
Aquele
encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas
entrelinhas, aguardavam e imaginavam o que poderia ser uma noite fora
das obrigações pessoais, do trabalho do cotidiano, o dele político e
tumultuado, o dela artístico, mas bastante exaustivo. Ele há muito tempo
imaginava como seria tocar nos cabelos encaracolados de Yara, mas as
convenções existentes entre os dois somente os deixava em conversas
acanhadas e sempre terminadas pela metade. Aquele encontro marcado,
depois de muito tempo, os deixava frente à frente, ambos com imensa
timidez inicial, começava erotizado pelo segredo, como fruto proibido,
que estava na atitude dos dois de tornar a admiração mútua em algo a
mais. Enquanto todos pareciam conversar sobre o mundo que pouco
importava lá fora, eles não sabiam muito bem o que fazer, desejo e
discrição, um imaginando o que sentiria o outro, bem comportados no
início da dança.
Num
bar comum de música ao vivo, dançavam até afastados, bebendo, e
conversando. Num determinado momento do show, a cantora começou a cantar
alguns sambas mais lentos, daqueles que se dança colados e o efeito do
desejo de sentir um o rosto do outro bem colado ao pescoço, misturado
com a euforia, com a sedução etílica começou a criar o clima ideal.
Passaram a dançar juntos, corpo colado, lá ninguém os conhecia, o rosto
dele colado no dela, a boca perto da orelha. Abusada e delicadamente ele
deu um pequeno beijo no lóbulo da orelha, enquanto a mão acariciava a
cintura dela, as bocas se viraram em um beijo demorado, seguido por
muitos outros, com a carícia das mãos deslizando pelas costas e pela
cintura dela, enquanto Yara segurava delicadamente a cabeça dele. As
pernas se roçavam, sentiam o calor uma da outra e ela adivinhava o
volume roçando nela e antevia o quanto de desejo ele sentia.
Sentaram-se,
no canto, e as mãos dele se pousaram nas pernas dela e começaram a
acariciar safadamente as coxas dela, enquanto trocavam dúzias de beijos.
A vergonha, a timidez não os deixavam falar muito, mas ele pediu a
conta resoluto e a convidou para se retirar dali, ela assentiu com a
cabeça. No táxi, a caminho do hotel, ele disse que estava sozinho no
quarto, e ela, safadamente, sem que o motorista percebesse, alisou o
volume que se alçava por cima da calça, enquanto ele apalpava as coxas
pela parte de dentro, chegando muito perto da calcinha, acariciando a
virilha, havia códigos silenciosos e de tabu sendo quebrados, ambos
morriam de vontade.
No
quarto, sozinhos, a sofreguidão da noite que passaram juntos não os
deixou que se acariciassem muito, Yara. Ansiava por ele, a dança, o
clima, os silêncios os levavam a despir-se dos medos. Ele ansiava por
ela. O pau pulsava por baixo da calça e ela já estava tão molhada, que
ele a colocou na cama e apenas sentiu com a mão o rio que caudaloso que
descia dela, ao colocar a calcinha dela de lado, começou a sugar
sofregamente escutando seus gemidos de gata no cio, que quebraram o
incômodo silêncio, ela se desfazia em suco na boca de seu homem, sentia
uma energia intensa percorrer todo seu corpo e se remexia ritmadamente,
chegando um orgasmo forte e intenso com as lambidas que ele
compassadamente ia dando, ora só lambendo, ora a beijando e sugando,
desejando levá-la ao estertor da paixão.
Yara
o surpreendeu, abriu seu zipper e segurou com carinho o pau que estava
lustroso e pulsante, começou a acariciá-lo com a mão e a sugá-lo,
recompensando-o pela carícia anterior, intensa e direta, ele estava
enlouquecido por aquela boca deliciosa, mas segurou-se, e a tomando
pelos braços, voltou a deitá-la. Foi se esgueirando como um gato pelo
corpo de Yara acima, sentindo o calor da pele dela, se encaixou com
cuidado, a cabeça quente na entrada da xoxota dela e começou a brincar,
roçando a cabecinha no clitóris, de forma a deixá-la com um intenso
desejo de ser tomada, possuída, comida. Ela se ajeitava e deslizava para
baixo, pediu que ele a comece e foi sentindo o pau entrar e entrar, de
uma única vez, até o fim. Deitada com ele entre suas pernas, o beijando
na boca, de olhos fechados, ela parou e ficou apenas beijando-o para
sentir sua vagina inteiramente tomada sugando aquele pau gostoso dentro
dela e aí ambos começaram a se mexer, a foder de maneira forte e viril,
conjunta, ela o puxando com as mãos na bunda dele para dentro de si, o
queria inteiro, num ritmo conjunto e tresloucado, até sentir, nos
gemidos cada vez maiores e desconexos, a explosão simultânea e conjunta
daquela noite de êxtase selvagem e apaixonado.
Assinar:
Postagens (Atom)