sábado, 10 de março de 2012

Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro

Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro: O encontro Aquele encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas entrelinhas, aguardavam e imaginavam o q...

Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro

Balbúrdia das letras: Meu novo conto erótico, Encontro: O encontro Aquele encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas entrelinhas, aguardavam e imaginavam o q...

Meu novo conto erótico, Encontro

O encontro

Aquele encontro era há muito ansiado, ambos há muito nos silêncios e nas entrelinhas, aguardavam e imaginavam o que poderia ser uma noite fora das obrigações pessoais, do trabalho do cotidiano, o dele político e tumultuado, o dela artístico, mas bastante exaustivo. Ele há muito tempo imaginava como seria tocar nos cabelos encaracolados de Yara, mas as convenções existentes entre os dois somente os deixava em conversas acanhadas e sempre terminadas pela metade. Aquele encontro marcado, depois de muito tempo, os deixava frente à frente, ambos com imensa timidez inicial, começava erotizado pelo segredo, como fruto proibido, que estava na atitude dos dois de tornar a admiração mútua em algo a mais. Enquanto todos pareciam conversar sobre o mundo que pouco importava lá fora, eles não sabiam muito bem o que fazer, desejo e discrição, um imaginando o que sentiria o outro, bem comportados no início da dança.

Num bar comum de música ao vivo, dançavam até afastados, bebendo, e conversando. Num determinado momento do show, a cantora começou a cantar alguns sambas mais lentos, daqueles que se dança colados e o efeito do desejo de sentir um o rosto do outro bem colado ao pescoço, misturado com a euforia, com a sedução etílica começou a criar o clima ideal. Passaram a dançar juntos, corpo colado, lá ninguém os conhecia, o rosto dele colado no dela, a boca perto da orelha. Abusada e delicadamente ele deu um pequeno beijo no lóbulo da orelha, enquanto a mão acariciava a cintura dela, as bocas se viraram em um beijo demorado, seguido por muitos outros, com a carícia das mãos deslizando pelas costas e pela cintura dela, enquanto Yara segurava delicadamente a cabeça dele. As pernas se roçavam, sentiam o calor uma da outra e ela adivinhava o volume roçando nela e antevia o quanto de desejo ele sentia.

Sentaram-se, no canto, e as mãos dele se pousaram nas pernas dela e começaram a acariciar safadamente as coxas dela, enquanto trocavam dúzias de beijos. A vergonha, a timidez não os deixavam falar muito, mas ele pediu a conta resoluto e a convidou para se retirar dali, ela assentiu com a cabeça. No táxi, a caminho do hotel, ele disse que estava sozinho no quarto, e ela, safadamente, sem que o motorista percebesse, alisou o volume que se alçava por cima da calça, enquanto ele apalpava as coxas pela parte de dentro, chegando muito perto da calcinha, acariciando a virilha, havia códigos silenciosos e de tabu sendo quebrados, ambos morriam de vontade.

No quarto, sozinhos, a sofreguidão da noite que passaram juntos não os deixou que se acariciassem muito, Yara. Ansiava por ele, a dança, o clima, os silêncios os levavam a despir-se dos medos. Ele ansiava por ela. O pau pulsava por baixo da calça e ela já estava tão molhada, que ele a colocou na cama e apenas sentiu com a mão o rio que caudaloso que descia dela, ao colocar a calcinha dela de lado, começou a sugar sofregamente escutando seus gemidos de gata no cio, que quebraram o incômodo silêncio, ela se desfazia em suco na boca de seu homem, sentia uma energia intensa percorrer todo seu corpo e se remexia ritmadamente, chegando um orgasmo forte e intenso com as lambidas que ele compassadamente ia dando, ora só lambendo, ora a beijando e sugando, desejando levá-la ao estertor da paixão.

Yara o surpreendeu, abriu seu zipper e segurou com carinho o pau que estava lustroso e pulsante, começou a acariciá-lo com a mão e a sugá-lo, recompensando-o pela carícia anterior, intensa e direta, ele estava enlouquecido por aquela boca deliciosa, mas segurou-se, e a tomando pelos braços, voltou a deitá-la. Foi se esgueirando como um gato pelo corpo de Yara acima, sentindo o calor da pele dela, se encaixou com cuidado, a cabeça quente na entrada da xoxota dela e começou a brincar, roçando a cabecinha no clitóris, de forma a deixá-la com um intenso desejo de ser tomada, possuída, comida. Ela se ajeitava e deslizava para baixo, pediu que ele a comece e foi sentindo o pau entrar e entrar, de uma única vez, até o fim. Deitada com ele entre suas pernas, o beijando na boca, de olhos fechados, ela parou e ficou apenas beijando-o para sentir sua vagina inteiramente tomada sugando aquele pau gostoso dentro dela e aí ambos começaram a se mexer, a foder de maneira forte e viril, conjunta, ela o puxando com as mãos na bunda dele para dentro de si, o queria inteiro, num ritmo conjunto e tresloucado, até sentir, nos gemidos cada vez maiores e desconexos, a explosão simultânea e conjunta daquela noite de êxtase selvagem e apaixonado.